Universidades brasileiras são reféns do “islamocentrismo”
Quando iniciei os estudos no bacharelado de Relações Internacionais muito antes de começar a lendária “Primavera Árabe” fui bombardeada por “teorias” das mais estapafúrdias – todas advindas de autores marxistas – apresentando o mundo muçulmano como “vítima” das atrocidades do Ocidente, o que, aliás, me fez lembrar do perverso aiatolá Khomeini quando chamava os Estados Unidos de “grande Satã” e conclamava de seus leais seguidores o genocídio de judeus com a destruição do Estado de Israel.
Em diversas aulas ficou patente a preocupação acadêmica de pintar países muçulmanos como “tolerantes” e a cultura islâmica como “enriquecedora”, ao passo que o Estado judeu era constantemente demonizado. O esforço dos professores levou ao preparo de “disciplinas” cuidadosamente elaboradas para promover esses ideários, e até mesmo “aula” acerca da doutrina dos “Cinco Pilares do Islã” eu fui obrigada a assistir com um líder muçulmano que acentuou a famosa tônica do “Islã da paz”.
Aliás, é impossível não trazer a dolorosa lembrança de que esse falecido líder religioso ordenou a execução por fuzilamento de uma menina de 9 anos[2], acusada de se levantar contra sua autoridade autenticada por Alá. Dessa forma, tornou-se impossível não me curvar a algo que é terminantemente proibido pela ortodoxia islâmica: questionar! E os meus questionamentos se iniciaram justamente na faculdade por perceber que importantes fatos históricos e acontecimentos contemporâneos que ensejariam críticas ao mundo muçulmano eram sutilmente apagados para que os universitários se tornassem massa de manobra da macabra “ideologização” que usava como símbolo de violações dos direitos humanos no Oriente Médio a “questão palestina”, bem como as “intervenções imperialistas ocidentais”.
E se alguém tem alguma dúvida, basta caminhar por corredores do curso de História, como na UERJ, e será visto bandeiras e cartazes agressivos acusando Israel de “apartheid” e outros tantos males contra os palestinos. Contudo, os “ativistas universitários” não denunciam a “limpeza religiosa e étnica” executada covardemente por países muçulmanos contra minorias. Tudo em nome da implementação da “agenda multiculturalista” que proíbe dar visibilidade aos atos perversos de supremacistas islâmicos.
É claro que nessa minha experiência no meio acadêmico não faltou a ladainha das “Cruzadas malévolas” – sem especificar o detalhe de que eram incursões defensivas tardias e necessárias contra o expansionismo sanguinário muçulmano através da jihad, que já tinha aterrorizado cristãos e tantos outros povos espoliando-os das suas terras e destruindo culturas milenares – e, Israel teve “espaço especial” numa disciplina eletiva chamada “História do Oriente Médio”. O país foi retratado como “desestabilizador” da região e a biografia de Mohammad (Maomé) foi narrada da mesma forma que Glória Maria apresentou o Globo Repórter sobre o Irã, focando os “véus floridos” de algumas mulheres, mas escondendo ardilosamente as odiosas punições que as mesmas recebem caso não usem o adereço religioso obrigatório, pois seria “politicamente incorreto” informar que em algumas regiões do país existem milícias que lançam ácido naquelas que violam tão importante regra da sharia (lei islâmica).
Já pensou se a simpática repórter narrasse o caso de iranianas presas por não usarem o véu da forma devida? Pois é… o profeta “merece” o mesmo respeito no sentido de ter sua “honra” preservada de ataques dos “infiéis” que não o consideram “exemplo” sob a temática dos direitos humanos.
Nenhuma das atrocidades perpetradas para impor a “religião” em toda península arábica foi explanada nas tais aulas de História do Oriente Médio! Os universitários não souberam que a “escravidão sexual”, “casamento forçado de adultos com crianças”, abate de tribos de judeus, ordem maometana para não haver nenhum cristão na “terra sagrada”, dentre tantas “ocorrências medonhas” caracterizaram, também, o nascimento da “religião” que mais cresce no mundo.
Na época, eu ainda não sabia que o profeta Mohammad é considerado Al-Isan Al-Kamil (o homem perfeito), mesmo tendo casado com uma criança de 6 anos, e segundo a tradição islâmica, tendo mantido relações sexuais quando a menina tinha 9 anos. Daí, explicar-se a alta incidência de países muçulmanos como Irã e Iêmen[3], que legalizaram a perversidade do “casamento infantil”. Afinal de contas, o “selo dos Profetas” os brindou com essa permissão quando se “casou” com a pequena Aisha. Mas, confesso que o estímulo inicial para estudar o mundo muçulmano surgiu como uma tentativa de responder a seguinte indagação: por que os professores universitários odeiam tanto Israel e defendem países muçulmanos que promovem barbáries medievais? Por conta dessa minha “busca de conhecimento” sofri muitíssima perseguição no meio acadêmico, que de tão gigantesca, renderá outros artigos.
O “relativismo moral” que campeia as universidades ficou explícito para mim quando cursei uma disciplina criada exclusivamente para “embelezar o Islã”, e apesar de versar sobre “religiões no contexto internacional vinculadas a direitos humanos”, em momento algum, o “professor evangélico” mencionou as terríveis violações de direitos humanos que minorias religiosas diversas sofrem em países muçulmanos e comunistas, nem mesmo a minoria mais perseguida – cristãos – rendeu um minuto de exposição das mazelas que sofre e não são condenadas taxativamente pela ONU, que vem negando o reconhecimento do genocídio de cristãos. Todavia, o pior foi perceber que em nenhuma universidade onde me inscrevi em diversos cursos pelo Brasil no afã de melhor conhecer os países árabes houve o cuidado de expor a perseguição sistemática e violações de direitos humanos promovidas por governos muçulmanos. O único país “violador de direitos humanos” que merecia atenção exclusiva era – e continua sendo – o Estado de Israel.
Por sinal, o “sionismo” é abordado como uma perversa forma de dominação europeia no mundo árabe para a criação do Estado de Israel, e nesse mister, a “jogada de mestre” é não explicitar diversos símbolos culturais judaicos que comprovam indubitavelmente que os judeus sempre tiveram vínculo com a Terra de seus ancestrais, principalmente, Jerusalém, retratada centenas de vezes nas Escrituras judaicas (Antigo Testamento), sendo certo que o território sempre teve presença de judeus mesmo com a perseguição romana e a posteriori, muçulmana. E, muitos dos nossos universitários que defendem a soberania islâmica sobre Jerusalém não devem saber que o Alcorão jamais fez menção ao referido território. A sacralidade ferrenhamente defendida por árabes “palestinos” não é convalidada pelo mais importante Livro Sagrado do Islã, mas a determinação expansionista muçulmana vem sendo apoiada pela UNESCO que vergonhosamente decidiu “islamizar” locais sagrados para judeus graças à militância ideológica que pulula em universidades no mundo inteiro financiada por milhões de petrodólares.
Dentre as ações constrangedoras que sofri por ter um aguçado “espírito investigativo” cabe citar a intimidação e vexação em sala de aula, quando uma professora que servia como “ativista palestina” rotulou como “não-acadêmico” um artigo que elaborei exemplificando o grupo terrorista Hamas como “fundamentalista islâmico”. É lógico que levei o assunto à direção da universidade que já havia decidido dispensar a ativista disfarçada de professora por outros motivos, já que a mesma tinha em seu “currículo” muitas reclamações de alunos. De sorte que, terminei o bacharelado imbuída no dever moral de lutar contra o comportamento “panfletário” que relativiza genocídio, “homofobia”, “feminicídio”, “infaticídio” e outras aberrações, desde que sejam praticadas por países comunistas ou muçulmanos.
Apesar do “lobby pró-fundamentalismo islâmico” ser privilegiado dada a ocultação das atrocidades promovidas por governos muçulmanos, fato é que alguns intelecuais e teólogos muçulmanos estão trabalhando incansavelmente na desconstrução do mito do “Islã da paz”. Recentemente, houve entrevista promovida pela TV Al-Hayat com o jornalista egípcio-canadense Said Shoaib[i] que nominou Al-Andaluz (partes de Portugal e Espanha invadidas por muçulmanos) de uma “ocupação colonialista” e ainda enfatizou ser “muito triste que os muçulmanos se orgulhem de seus crimes colonialistas”. O jornalista, que também é muçulmano, pontuou que os muçulmanos não têm escolha senão REFORMAR SUA RELIGIÃO, em vez de continuarem a ser “um fardo” para a civilização.
Dessa forma, creio que é chegado o momento de iniciar o “debate” que, de fato, inexiste em nossas universidades e grande mídia, convidando ao “diálogo” autores e ativistas muçulmanos que não se adequam ao “discurso construído” por uma agressiva militância ideológica seletivista de que o Islã é somente “paz e amor”… Ouvir jornalistas, historiadores, ativistas, líderes religiosos muçulmanos que “problematizam a religião” reconhecendo nela fundamentos para o “ódio ao Ocidente infiel” é por demais indispensável para que a “verdade” venha trazer “socorro” a tantos muçulmanos e minorias diversas que sofrem perseguição atroz em Estados totalitários islâmicos.
Diante do cenário dominado pelo “discurso único”, o que me inquieta é saber se num futuro próximo haverá “interesse” das universidades brasileiras se abrirem ao “pluralismo” que certamente ocasionará “gritos de censura” por parte de extremistas que não suportarão a crítica a uma “religião” no Estado laico onde apenas o Cristianismo deve ser analisado à luz da “imparcialidade acusadora” de acadêmicos simpatizantes de ditaduras islâmicas.
Fonte: Gospel Prime