A Dualidade das Redes Sociais: Corações Frágeis por Trás de Selfs Lindos e Sorrisos Perfeitos e Felizes

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Uma self na cidade grande

No cenário digital contemporâneo, as redes sociais tornaram-se uma parte integrante da vida de jovens e adultos, moldando suas interações sociais, visões de mundo e até mesmo sua autoestima. No entanto, enquanto essas plataformas oferecem oportunidades de conexão e expressão, o uso desordenado pode levar a consequências negativas significativas.

Existe uma dualidade nas redes sociais capaz de produzir por trás de selfs lindos e sorrisos perfeitos e felizes corações frágeis, inseguros, angustiados e até deprimidos.

As pessoas são frequentemente atraídos pelas redes sociais como uma forma de se conectar com os amigos, compartilhar experiências e buscar validação social. No entanto, o que inicialmente parece uma ferramenta de comunicação inofensiva pode rapidamente se transformar em um hábito compulsivo, consumindo horas preciosas do dia e prejudicando outras áreas da vida.

É inquestionável que as redes sociais se tornaram na maior ferramenta de comunicação por oferecer inúmeras novidades agregadas; como velocidade, praticidade, espontaneidade etc. muitos jovens e adultos se veem na obrigação de preencher requisitos visuais sociais e pessoais que eles não se sentem capazes preencherem, gerando uma frustação interior crescente.

A exigência por belos corpos e sorrisos perfeitos, lotam clínicas, academias. Tudo bem, cuidar do corpo faz parte, desde que não se torne uma obsessão, que é aquela motivação para realizar atos irracionais, inconsequentes e danosos. Além do risco dos exageros, a plasticidade estética engana. Basta olhar as fotos nas redes sociais, perfeitas, belas, mas em muitos casos os corações estão tristes e fragilizados.

O constante fluxo de informações e estímulos nas redes sociais pode levar jovens e adultos a experimentarem ansiedade, depressão e uma sensação de inadequação. A comparação incessante com os outros, muitas vezes baseada em representações idealizadas da vida dos colegas, pode minar a autoestima e gerar um ciclo de negatividade.

Além disso, o uso descontrolado das redes sociais pode afetar negativamente a saúde mental do indivíduo, interferindo no sono, no desenvolvimento de habilidades sociais e até mesmo na capacidade de concentração. A constante necessidade de validação através de curtidas e comentários pode criar uma dependência emocional prejudicial, levando os jovens a buscar constantemente a aprovação dos outros, em vez de cultivarem sua própria autoestima e senso de valor próprio.

Em casos extremos Jovens tem tirado a própria vida por ter sido criticado ou cancelado nas redes sociais; talvez por falta de uma boa estrutura familiar; por não ter o apoio e acompanhamento de perto dos pais ou responsável; a verdade clara é que, não há normalidade nesses movimentos.  

É crucial que os jovens reconheçam os limites saudáveis do uso das redes sociais e aprendam a equilibrar sua presença online com o bem-estar na vida real. Isso envolve a prática de hábitos conscientes, como definir horários específicos para o uso das redes sociais, limitar o tempo gasto nelas e cultivar atividades que promovam o bem-estar físico e emocional, como exercícios, hobbies e interações pessoais físicas.

E jamais negligenciar ou perder de vista a nossa parte espiritual que deve se levar em conta antes de todas as coisas; quando sentir o coração abatido e angustiado, leia um bom livro e o melhor deles é a bíblia que está repleta de orientações e concelhos. Ore, a oração tem poder para mudar qualquer situação adversa, descanse no Senhor e Ele tudo fará.

Além disso, é importante que os pais, educadores e profissionais de saúde mental estejam atentos aos sinais de um uso problemático das redes sociais entre os jovens e ofereçam apoio e orientação adequados. Fornecer recursos para ajudar os jovens a desenvolverem uma relação saudável com a tecnologia. Em última análise, as redes sociais oferecem um mundo de oportunidades e conexões para a sociedade em geral, mas é essencial que se aprenda a navegar por esse mundo de forma equilibrada e consciente, priorizando seu bem-estar emocional e mental acima de uma busca incessante por validação virtual.