A unificação do país Iêmen completa 31 anos
O Iêmen é um país árabe que ocupa a extremidade sudoeste da Península da Arábia. É limitado a norte pela Arábia Saudita, a leste por Omã, a sul pelo mar da Arábia e pelo golfo de Adem, do outro lado do qual se estende a costa da Somália e a oeste pelo estreito de de Babelmândebe, que o separa de Jibuti, e pelo mar Vermelho, que providencia uma ligação à Eritreia. Além do território continental, o Iémen inclui também algumas ilhas situadas ao largo do Corno de África, das quais a maior é Socotorá. Wikipédia
A unificação da república Democrática Popular do Iêmen se deu em 1990, no dia 22 de maio. O (Iêmen do Sul) e a República Árabe do Iêmen (Iêmen do Norte) formaram apenas um país. Mas, trinta e um anos após a união, o país corre o risco de voltar a se dividir. Os conflitos armados, as reivindicações regionais e as interferências estrangeiras colaboraram para que o país que outrora grande e poderoso se tornasse o mais pobre da Península Arábica.
O Iêmen de um passado distante abrigou os Sabeus e o Reino de Sabá, um estado de negociação que floresceu por mais de mil anos e, provavelmente, também estendeu-se à Etiópia e a Eritreia. Em 275, a região caiu sob o domínio judeu, originando o Reino Himiarita. O cristianismo chegou no século IV, enquanto o judaísmo e o paganismo já estavam estabelecidos. O islamismo espalhou-se rapidamente no século VII e as tropas iemenitas foram cruciais para a expansão das conquistas islâmicas iniciais.
Atualmente de acordo com a Organização das Nações Unidas, 24 milhões de iemenitas necessitam de ajuda para sobreviver, o que equivale a 80% da população. Mais de 3 milhões estão deslocados pelo território em busca de um lugar seguro para continuarem a viver.
Nesse contexto, não há muitas maneiras possíveis para lidar com a pandemia da COVID-19 no país. O sistema de saúde foi destruído pelos conflitos e nos campos de deslocados não há espaço suficiente para que as pessoas fiquem isoladas. Lá, os desabrigados já lutam contra a fome e os surtos de cólera e malária. Porém, a situação pode piorar para os cristãos ex-muçulmanos, que são a maioria da igreja local.
O Iêmen está na 7ª colocação da Lista Mundial da Perseguição 2021, com 87 pontos. Os novos cristãos são na maioria de origem islâmica, então precisam manter em segredo a sua fé. Se descobertos certamente seriam detidos e sujeitados à detenção e a duros interrogatório das autoridades, além de serem ameaçados de morte pelos familiares e integrantes de grupos radicais. Os homens e mulheres convertidos casados com muçulmanos podem ser obrigados a se divorciar e perder a guarda dos filhos.
Pedidos de oração
- No Dia da Unificação do Iêmen, interceda para que a paz de Cristo alcance os líderes que vivem em conflito. Que eles tenham um encontro verdadeiro com Jesus.
- Ore para que os cristãos ex-muçulmanos consigam compartilhar a fé onde estão e que todos percebam o cuidado e amor Deus pelos filhos dele.
- Clame para que o Senhor levante organizações e governantes interessados e preparados para cuidar da população.
- Fonte: Portas Abertas